OTIMIZAÇÃO DE SECADORES DE CALHAS

A secagem de soja, milho, trigo e arroz é feita quase que exclusivamente em secadores de calhas, ou em cascata, no Brasil. A construção desses equipamentos é comumente feita com base na experiência com secagem; raramente, conhecimentos técnicos e princípios científicos de engenharia agrícola são utilizados nessa fase. Tradicionalmente, copia-se a estrutura de um secador de boa aceitação no mercado, acreditando-se que o desempenho do novo equipamento seja repetido. O balanço entre a quantidade de ar empregada, a sua qualidade, o produto a ser secado, a sua umidade inicial e a velocidade com a qual ele passa pelo secador não é levada em consideração.

Testes de secagem de milho foram conduzidos em um região produtora brasileira empregando-se um secador de calhas com capacidades nominais de 40 t/h. Seu desempenho foi avaliado quando se observou que era bastante inferior ao indicado. Os resultados de secagem foram, então, reproduzidos matematicamente, o que tornou possível a indicação de ajustes no secador, a fim de que atingisse a sua capacidade nominal quando em operação.

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